terça-feira, maio 30, 2006

Imaginação

A imagem fala, escreve ou emudece? Ela expressa, encobre ou desvela?

criação, sensação, emoção?

pode ser, pode não ser, tudo vai depender da imagem e do imaginador.

nilzélia oliveira
Quinta das Lágrimas - Coimbra

domingo, maio 28, 2006

3 Anos: a Vida!

Eu ficava me questionando quando cai na rua pra morar
Que merda de vida essa,que porra de acidente infeliz
Eu podia ter morrido e quem sabe não fosse tão ruim
Quantor a dor de sobreviver pra renascer um nada
Um zero a esquerda,eu me sentia assim,eu gemia de dor
Dor no punho esquerdo,dor na cabeça,dor na alma
Por dias me via um mendigo,eu não pedia,mas comia no lixo sim
Uma sobra de coxinha,um pedaço de pizza no chão,era uma especiaria
Uma moeda qualquer,dez centavos que achasse,era uma fortuna
Dava pra comprar uma paçoquinha ou balas de goma,comprar fazia a diferença
E eu pensava em abreviar os meus dias,eu brigava com Deus
Eu queria ao menos o direito de fazer a minha escolha
Pedido negado incodicionalmente,eu queria morrer de tristeza,suicidio não
Eu não tinha medo mas tinha respeito e talvez vergonha na cara
Entre todas as perdas estava a Simone,onde estaria ela?
Dois anos parcialmente juntos e no momento que eu mais precisei
Ela sumiu.
Engraçado como tudo conspirava contra mim
Então eu passei a reparar na sessão de perdas e danos
Coisas demais pra ser coincidencia,então eu reparei na
lua
E daquele dia em diante contando estrelas riscando os céus,vindo em minha direção
estrelas que sumiam de repente.Alimentavam meu espirito
Eu voltava a ver beleza nas coisas,eu voltava a ter esperanças,eu ria
Observando as luzinhas dos aviões cruzando os céus,lá em cima,bem lá
Eu da calçada,cabeça coberta,corpo envolto em cobertores
Pra encarar o frio,só uma fresta pros olhos teimosos viajarem no espaço
Então um dia vendo uma daquelas cadentes, fiz 1 pedido
Embarcar num daqueles aviões,só isso.
E numa noite linda, embarquei pela primeira vez num passaro de aço
Ia a brasília pra o pra um encontro de representamntes de moradores de rua
Fiquei hospedado num hotel 3 estrelas,conheci minitros,comia num bom restaurante
Eu começava a compreender Deus,a razão,a missão
O porque de tudo aquilo.
Hoje eu amo a vida,quero viver mais uns duzentos anos
Aprendi que pra ser feliz não preciso de dinheiro
Não sei por onde anda a Simone,mais espero que ela também aprenda isso
Que ela esteja feliz,soube que ela me viu pela televisão e chorou
Isso pra mimja basta,não quero compaixão,não quero mais ela,não exite amor
Nunca existiu agora eu sei,então eu sigo a vida sem ninguém,que ninguém jamais
Me desejou como ela e talvez nunca mais encontre alguém assim
Mas talvez seja esse o sentido da vida,agente nunca tem tudo o que quer
E a gente precisa aprender a dar valor a pequenas coisas,reparar nos detalhes
Por mais simples que sejam,viver cada minuto,querer bem a todas as pessoas
Não ter tudo que se ama mas amar tudo que se tem e ser feliz sempre.

Tião Nicomedes escreve aqui.

sexta-feira, maio 26, 2006

Bunda pra quê?

Enquanto eu almoçava nas cantinas, ouvia logo na mesa à frente, fazendo eco na cabeça que me doía, uma certa história.
O “gajo” empertigava-se todo, a contar que num dia desses, numa daquelas festas porreiras de que participara por ocasião da “Queima” tinha ele se derretido de amor por uma miúda. E, olha - arregalava os olhos a contar, lambia os beiços e gesticulava - Que miúda! A miúda, dizia, era um disparate, bestial, tinha uns… e parecia ter na mão um par de bolas, não sei bem a apertar e tinha também uma… Novamente as mãos do gajo no ar, a desenhar sei lá, um quadro do Botero?
Os amigos todos pasmos, a pensar o tal tem sorte, de onde surgiu a miúda? E ele lá querendo mesmo contar a donjuanisse, os dias de amor desregrado, a saudade da queima, os dias quentes, o sol do Mondego, a companhia da tal já misteriosa porém bestial…
Ó pa, vais contar? O gajo ainda queria seus últimos momentos de glória na mesa. Os outros impacientes… Vais lá, pois, dizes logo…
O gajo relutava, falava baixo a cochichar, não compreendia bem, do meu discreto lugar de observadora, separando as espinhas do meu peixe, estava quase na sobremesa e ele ainda lá a fazer suspense. Os outros a pressionar: Contas ou não contas. Veio então, a frase de efeito: Já vistes como é o corpo de uma brasileira?
Não consegui acreditar, mas dei-me ao prazer de mastigar bem devagar para ouvir tal discrição, porque esta toca, directamente, talvez, à minha condição?
Em tom professoral, o gajo, talvez influenciado pela música brasileira, desenhava alguns ângulos no ar, dizia da perfeição das formas, em cima, em baixo sem esquecer ah sem esquecer que lá atrás tem elas um sonho de desejo…Os outros boquiabertos. Terá mesmo sorte esse gajo? Uma brasileira? Assim? E na queima?
Pois é, concluiu, todas as brasileiras têm uma bunda perfeita! Primaz! Sorri pra mim mesma, coloquei os óculos e levantei pensando, no tocante a mim: nem todas, amigo, nem todas!
Rose Barboza escreve aqui, dia sim, dia não.

quinta-feira, maio 25, 2006


O inferno dos vivos não é uma coisa que virá a existir; se houver um, é o que já está aqui (...). Há dois modos para não sofrermos. O primeiro torna-se fácil para muita gente: aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de não o vermos. O segundo é arriscado e exige uma atenção e uma aprendizagem contínuas: tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, quem e o que não é o inferno, e fazê-lo viver, e dar-lhe lugar.

Ítalo Calvino In: As cidades invisíveis
Essa fotografia é de Helen Juarez, mexicana nascida em Puebla, que hoje mora em Guadalajara. As fotos da jovem Helen nos transportam para um mundo diferente... Um mundo onde não é possível julgamentos imparciais, onde se tem que optar.
E o que ela nos ensina é que temos que optar, mesmo não sendo muito fácil pela segunda alternativa, de que fala Calvino: reconhecemos sim, no mundo, uma luta de forças, mas essa luta entre força e poder precisa ser equilibrada por nossa possibilidade de lutar contra a miséria, o sofrimento e o abandono.
Da humanidade da "objetiva" de Juarez nos fica a lição maior de que estamos aqui, para dar lugar e espaço para que as experiências humanas cresçam e floresçam, que o afeto e o olhar para o outro seja o nosso horizonte de "ambição" cotidiana.
Esse outro que transmutado em diferente, às vezes é silenciado, pelo nosso modo de "focar" o inferno, vivendo nele, esquecendo-se que haverão alternativas sempre.
Minha alternativa hoje e meu horizonte de atuação é descobrir o que não é inferno e trilhar o caminho do encontro.
Muito prazer!

Rose Barboza escreve aqui, dia sim, dia não.

interrupção involuntária

há uma poesia
por muito esperada
com interrupção involuntária

por falta de um lápis apontado
ou de um papel de guardanapo
ou de um papel de bala
junto com uma caneta que escreve no plástico

há uma poesia abortada
pela minha incapacidade
de cantá-la
num repente
ou de simplesmente
pedir emprestado


Lourenço Cardoso

quarta-feira, maio 24, 2006

Rio 40 graus, Sampa também

Rio 40 graus, Sampa também
A cidade maravilhosa
Tanto tempo difamada pela violência
Agora vê a terra da garôa
pipocando no mundo inteiro
como a terra da guerra urbana
A cidade outrora pólo industrial
Arrebanhadora de caçadores de emprego
Lugar onde o dinheiro corria solto
Que se orgulhava tanto a ponto
De nem fazer questão da praia
Ser banhada pelo oceano de lágrimas
Dor, medo, desespero, desemprego, bala perdida
Uma cidade abalada pelo progresso desordenado
lamentável...

Tião Nicomedes, poeta e dramaturgo (autor de: Bonifácil Preguiça, Diário de um Carroceiro) escreve aqui.

terça-feira, maio 23, 2006

E estamos conversados...


Todos os dias, na cidade onde vivo tem novidades... Novidades boas e novidades não tão boas e isso apesar de ser interessante às vezes cresce e se avoluma toma proporções enormes e incomoda pelo sentido e pela falta de sentido que as pessoas dão a tudo, ou ao nada, mesmo que ele seja, um olhar de soslaio, um tom mais baixo: estou cansada!
Não quero ouvir a Maria falando do João, não quero ouvir o João comentando toda hora da roupa ou do perfume ou do dinheiro, ou da falta de... do Joaquim.
Quero seguir assim a minha vida, sem receber e-mails hipócritas, sem ter de dar satisfação a todos todo o tempo, porque faço ou não assim e não de outro jeito! Ok? Estamos conversados?
Minha resposta ao Lichtenstein seria: só fale se suas palavras melhorarem o silêncio...


Eu não acho mais graça nenhuma nesse ruído constante
que fazem as falas das pessoas falando,
cochichando e reclamando,que eles querem mesmo é reclamar,
como uma risada na minha orelha,
ou como abelha,
ou qualquer outra coisa pentelha,
sobre as vidas alheias,
ou como elas são feias,
ou como estão cheias de tanto esconderem segredos que todo mundo já sabe,
ou se não sabe desconfia.
Eu não vou mais ficar ouvindo distraido eles falarem deles
e do que eles fariamse fosse com eles e o que eles não fazem dejeito
nenhum,
como se interessasse a qualquer um.
Eles são: as pessoas, todas as pessoas, fora os mudos.
Se eles querem falar de mim, de nós, de nós dois,
falem longe da minha janela,por favor, se for falar do meu amor.
Eu agora só escuto rádio, vitrola, gravador.
Campainha, telefone, secretária eletrônica eu não ouço nunca mais,
pelo menos porenquanto.
Quem quiser papo comigo tem que calar a boca enquanto eu fecho o
bico.
E estamos conversados. (by Paulo Tatit e Arnaldo Antunes)

Roy Lichtenstein é o artista que fez o quadro: "Reflexões sobre a senhorita" (1990)

Rose Barboza escreve aqui, dia sim, dia não.

segunda-feira, maio 22, 2006

Kit completo.

Parafraseando a Rose: dia sim, dia não fotografo nesse blog.
nilzélia oliveira

domingo, maio 21, 2006

pior impossível

eu quero ser
o...ôôô

0 pior

mergulhar
fundo

napioridade

aperfeiçoar

a
minhamaldade

e
morrer
de rir

dos que
tentarem

misalvar



Lourenço Cardoso

Foi há uma semana que os ataques à capital paulista começaram...


“E ainda que as janelas se fechem, meu pai
É certo que amanhece.”
(Hilda Hist In: A obscena Senhora D)



Hoje, depois de uma semana, venho ao blog, com as palavras de Hilda Hist, para tentar compreender algo, que se não chamo esperança, não posso chamar de desilusão:
Os ataques do PCC, as resposta da capital paulista, a disputa eleitoral tediosa e de jogos rasteiros enfadam-me, como enfada-me estar a ouvir, comentários egoístas e insidiosos, totalitários e disfarçados no discurso "merdológico" do politicamente correto: às favas!
Fico com Hilda Hist e ofereço o poema abaixo, a minha impossibilidade de ajuda imediata às vítimas, que estão lá e não mais aqui:



"Para poder morrer
Guardo insultos e agulhas
Entre as sedas do luto.

Para poder morrer
Desarmo as armadilhas
Me estendo entre as paredes
Derruídas.

Para poder morrer
Visto as cambraias
E apascento os olhos
Para nossas vidas.

Para poder morrer apetecida
Me cubro de promessas
Da memória.

Porque assim é preciso
Para que tu vivas."
Hilda Hist



Rose Barboza escreve aqui, dia sim, dia não.

sexta-feira, maio 19, 2006

Paródia: Águas do Tietê

ÁGUAS DO TIETÊ

É Paulo, é Pitta é o fim da cidade
É o precatório, é o frango, é a condenação na justiça
É a catraca eletrônica, é mais um camelô
É o estupra mais não mata, é o vote em mim!

É promessa feita, no calor da eleição
É o candidato ofendendo, e depois convidando para a refeição
É povo votando, é o povo esquecido
É político bonito, fazendo feio, é o Fernando, é o Fernando
O Maluf dormindo tranqüilo, é um mistério profundo

É a greve dos perueiros, é a greve dos camelôs
É a greve do motorista e cobrador, é o mande-os embora

É a chuva, outra enchente
É o deus nos acuda! É outra família perdendo
os móveis comprados com muito suor

É o pivete cheirando cola na igreja

É o Pitta fazendo seu cooper diário
Na praça em frente à casa de Maluf
É o Pitta provando, é o Maluf almoçando
É o indigente bebendo chá de papelão

É o preto, é madrugada, é a polícia
É o pare, é a mão na cabeça, é o chute no “saco”
É escárnio, é a humilhação, é a carteira do trabalhador jogada no chão,
é outro insulto, é outro tapa, é a senhora que passa,
é a mãe, é a mãe; é a rua deserta, é madrugada,
é a policia, é o preto, é a morte, é a morte!

Melhor sorte, aos sobreviventes
Peça a deus para que seus descendentes pareçam brancos, senão é má sorte, é a morte!

É a mão calejada, é o rosto enrugado,
é o bóia fria, é o sem bóia nenhuma
É a menina em Cuí Cuí, com a placa de vende-se

É o de paletó se aposentando, depois de oito anos
É o vagabundo se aposentando aos cinqüenta

É a máfia da saúde, é a máfia da previdência
É o ministro da justiça, líder do presidente cassado

É o Fernando viajando, e os caipiras pagando
É o presidente jantando na Europa, e o povo comendo calango

É a seca, é a sexta básica

O desvio do rio São Francisco
é promessa para a próxima eleição

É o Fernando, é o Antônio, é o Paulo, é a negociata

São as águas do Tietê arrasando a cidade
São promessas de doenças para a população

É a chuva, é a enchente, é a casa alagada
É o nordestino morrendo de sede e fome no sertão

É a ponte dos remédios trincada, é o trânsito parado
É a poluição, é o aumento da tarifa, é o motorista assassinado
É o Maluf ensinando é o Pitta aprendendo,
É o A.C. M mandando, é o F. H. C obedecendo

São as águas do Tietê arrasando a cidade.
São promessas de doenças para a população

É o desastre da saúde, é o povo pagando
É a dengue, é a cólera, é a tuberculose, é a doença extinta

É o governo vendendo as estatais lucrativas
É o gringo comprando a preços de bananas

São as águas do Tietê arrasando a cidade
São promessas de doenças para a população


Lourenço Cardoso

Sabe contra o que eu luto? 18/05/2005 - Dia da Luta Anti-Manicomial


Desenho: Deise (Associação Minha Rua Minha Casa - São Paulo - Brasil)


Sabe contra o que eu luto?

Eu luto contra uma série de maneiras míopes de se encarar o humano.
Eu luto contra uma série de pré-conceitos e “pré-indefinições”
Eu luto contra acreditar que o homem é fruto de uma determinação e que não pode fazer nada contra o “destino”

Luto também, contra a repugnância do “juízo” e
Contra o desespero disfarçado em humor

Luto contra o negro disfarçado em branco e
Contra a alma aprisionada que se pretende autêntica

Luto contra a hipocrisia disfarçada pelo poder e
Contra a dominação disfarçada em amor

Luto acima de tudo e com todas as forças contra o bruto disfarçado em frágil
Contra a ignorância que se diz “inculta”
Contra a intransigência disfarçada em vida e
Contra a audiência que se pretende muda!

Texto: Rose Barboza (São Paulo - Brasil)

sol

Que o silencioso ir e vir do sol nos inunde de luz, daquela preciosa luz que tanto falta ao nosso tempo de cidades sitiadas, de campos ressequidos, de fronteiras vigiadas, de mares desolados.

Texto e Fotografia: Nilzélia Oliveira



terça-feira, maio 16, 2006

Notícia de Israel - Ataques do PCC em São Paulo - Brasil

Autor: Moacir (Associação Minha Rua Minha Casa - SP - Brasil - Agosto/2001)


(Panfleto contra todos os homens-blindados-que-cagam-ouro-na-minha-fome-e-na-fome-da-minha-família)

Ontem, no Quilombo de São José, eu olhava os rapazes, negros, bonitos, pintas de rappers - entretanto dançavam as danças de roda. Tão iguais e tão diferentes dos que ontem morreram nas mãos da polícia. Dos que ontem mataram "os polícias".

Era dia das mães e os tiros, entraram nos meus ouvidos ao mesmo tempo em que imagens da gente toda que eu conheço e confio, me passava pelos olhos, e rezas – mais com o corpo, que com a lógica – me pesavam por cada um deles. Desordenadamente.

Mas, ai, esqueci de alguns!!! e foram 3 os que amanheceram mortos.
Três mães acordaram sem filhos – nem dormiram – o que diz mais.
E eu não ouvi notícia em nenhum telejornal.

Em casa, a recomendação: Dinha, não sai de casa, nem volta de madrugada que a polícia tá matando todo mundo.

Quem começou essa briga?
Quem está brigando com quem?

"Quem é marginal?
Quem é a lei?".

Polícia contra bandido?
Ou fardados contra sem farda? Como o jogo de "solteiro contra casado", no primeiro dia do ano?

Bandido contra bandido.
E Israel no meio, às 11:20 da noite, voltando pra casa da mãe.
Explorado contra explorado.


Me mandem matar a polícia!

Eu vou, se isso trouxer
Israel,
Sandro,
Luciano,
Márcio,
Cometa,
Buiú
(toda a família de Elisângela)
Edmarcos e
Hilário
(toda os mortos dos CEDECAS)

de volta.


Me mandem matar os bandidos!

Eu vou, se me deixarem
Matar todos os homens-blindados-que-cagam-ouro-na-minha-fome-e-na-fome-da-minha-família.
Eu mataria capitães do mato
Se eles não fossem de fato
Tão vítimas como são vítimas:
Os policiais fardados,
Os meninos sem camisa,
A mulher que voltava pra casa,
Israel, no colo da mãe.

O fuzil de minha palavra
Precisa estar voltado
Pra verdadeira revolução.


Dinha 15/05/06

a arte de divagar

Divagador@s de plantão:
Dá-se início a estimulante e divertida tarefa de divagar!
Preenchamos de cores, sentimentos e audácias esses espaço!
E o dia não podia ser melhor: Dia d@ Assistente Social! Parabéns a tod@s @s profissionais que lutam incansalvemente por justiça social, pelos direitos humanos e não humanos e pela valorização da vida!