quarta-feira, junho 14, 2006

Anil Minha Sutileza Desatenta


Uma pena não haver um mapa dos meus pedaços
Do que perco quando descaminho em outros poucos parcos passos.
Os círculos que sempre, sempre, sempre se convidam
Alados só fazem observar movimentos medidos e calados.

Uma pena não haver um mapa do pó nos meus sapatos
Do que fortaleço quando desgasto meus fastos bentos bastos.
As janelas que surpreendidas com a luz que as convida
Caladas se fazem perfeitas ao adornar meus silenciosos ladários multiusos.

A luz sempre encontra um caminho seguramente sereno de nos tocar n´alma
Contrariando a regra do proibido, de tudo aquilo que só pode pouco
Quando deveria saber poder e poder saber sempre o tempo todo
Responder tudo quanto e quando te perguntam
O que te incomoda nessa foto?


Jorge Duarte Veiga Roldão (administrador de empresas e observador)

4 comentários:

Anônimo disse...

Uau ! O que é isto ? Nem eu conhecia este teu lado.
Ficou maravilhoso.
Estou cheio de orgulho.

Território dos Sentidos disse...

Que texto
maravilhoso!

O Jorge é administrador das palavras, e um ina-dministrador ao mesmo tempo.

É impressionante como o Jorge escreve muito bem!

Se um dia alguém receber Jorge uma carta malcriada (fato raro de acontecer, porque não me parece seu perfil)

Essa pessoa ao receber esse texto "malcriado" ficaria muito feliz,

porque com certeza, o Jorge mesmo em seu raro momento de escrita de "malcriação direcionada"

escreveria com uma beleza,
e autencidade própria do seu talento.

Como escreveu o poeta Rilke:
(Jorge) você sabe que escreve muito bem

Eu enquanto seu leitor,
quero mais,
mais e mais

... e também estou no aguardo dos seus livros, autografados e com fotos

Axé
Lourenço

Anônimo disse...

Valeu Pai-Referência-de-Vida!

Valeu Bob!

Anônimo disse...

Não me canso de ler e apreciar seus textos, mas dessa vez você realmente me surpreendeu !!

Arrasou Prof.!!
Me deu mais um motivo para ser sua fã!!
;)