In: Pra quê?
Clipe Rita Ribeiro - Muzak
Tentei me iludir
a-Arrogância
disse delas não preciso
e da poesia e da paixão
tentei em vão me desvencilhar…
Mas como elas ardem
Aqui dentro
Falam, calam e atormentam
Como delas necessito
Como de suas palavras
De seus carinhos
Sempre imagináveis
E ternos e lentos e sôfregos
Em mim, como os desejo…
E como no desejo, sonhei-os intensamente
Como desejo-o e à poesia
Que cala, aqui
Imprevisível,
Inescrivível
São os sentidos
São os desejos
Irredutível
É o tempo
a-Arrogante a incapacidade
de falar-lhe
a respeito.
Rose Barboza, que sem um sim, leva a vida perguntando-se PRA QUÊ?
terça-feira, agosto 08, 2006
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Um comentário:
Desnorteante é a verdade da sua poesia.
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