terça-feira, junho 13, 2006


Que século, meu Deus, diziam os ratos e começaram a roer o
edifício.
Carlos Drummond de Andrade


Uma caneta macia a reclamar o espaço silencioso e libertário da folha: papel, tinta e libertação...
E atrás de você que se vai pela porta entreaberta, afora, vai. E fica, fico inclusive eu, sentada, parada, absorta, sonho adentro. Embora. Tenha eu lutado, perdido. Essa batalha diária se forja silenciosa. Numa claridade de parede branca que sufoca o grito. Triiiii. É a dobradiça sem óleo da porta recém encostada, fechada, às suas costas. Droga! Que sonho esse sonhado e embalado em cores tão frias e gélidas como o branco que cresce e incha feito um fermento. Ilusória, talvez acabei de ouvir essa palavra num programa de TV. Fragmento. Fragmentos. Seria presságio? Afasto a idéia, aproximo o copo. É noite e fora, a chuva cai!

Rose Barboza, está com muito traballho, mas daqui a pouco volta a tentar escrever dia sim, dia não.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que bom que voltastes, a blogosfera já estavar a reclamar pelo seu brilho!